
Os 6 selecionados viajaram para à Itália no ultimo sábado (30 novembro) para fazer o curso de aperfeiçoamento de Cozinha Italo-Veneta. A formatura dos participantes das quatro turmas do curso de Cozinha Italo-Veneta, ocorrido durante o mês de julho, aconteceu no dia 14 de setembro, no mini-auditório do bloco P, no campus da UNESC (Criciúma/SC).
Logo após a entrega dos diplomas, foi divulgado o nome de sei jovens escolhidos pelo Cuoco Mario Maritnotti para irem a Itália fazer o curso de aperfeiçoamento de acordo com pré-quisitos: ter descendência Veneta, ter idade mínima de 18 e máxima de 35 anos, ter conhecimento mínimo da língua italiana e ter frequentado o curso com aproveitamento. Mario Martinotti retornou para a Itália no dia 03 de agosto afim de organizar e preparar o curso de aperfeiçoamento para os 6 alunos escolhidos que foram para a Itália com todas as despesas pagas. Por esse motivo Marinotti não pode estar presente na Cerimônia de entrega de diplomas.
Os escolhidos foram:
-Edilane Pizoni Oening (Cursa Letras na UNESC);
-Eduardo dos Santos Martinelli (Cursa Adminstração na UNESC);
-Rafael Possamai Pavei (Graduado em Engenharia Civil pela UNESC);
-Patrícia Pescador (Graduada em Arquitetura pela UNESC);
-Deniele Cristina Piccolo (Graduada em adminstração pela UNESC);
-Lígia Regina Candiotto (Cursa Letras na UNESC).
O curso teve 93 participantes e fez parte de um projeto do COMVESC (Comitato delle Associazioni Venete per lo Stato di Catarina), financiado pela Região Veneto, realizado em parceria que envolveu A UNESC, o SENAC e o Giassi Supermercados.
O objetivo do curso foi divulgar a história da Tradicional Gastronomia Veneta, ensinando as principais receitas, através de aulas expositivas e práticas, onde cada aluno manipulou os alimentos e fez as principais receitas da Tradicional Cozinha Veneta distribuídas entre: entradas, sopas, carnes, molhos e verduras, o curso foi de tamanho sucesso que o Comvesc e a Unesc, que possuem um acordo de colaboração, pensam em promover um novo curso, até porque muitos pretendentes ao curso não puderam se inscrever por falta de vagas.
Na Itália os alunos foram recepcionados pelo Cuoco italiano Mario Martinotti. O curso será realizado no E.N.A.I.P. de Calalzo, na província de Belluno. O E.N.A.I.P é um instituto profissional que conta com um chef italiano, que fala Português muito bem porque morou por 20 anos em Londrina. Será um curso especial apenas para os alunos do Brasil e será realizado de segunda-feira à sexta-feira, do dia 02 ao dia 14 de novembro. Os alunos estão acomodados no A E.N.A.I.P com refeições e alojamento com quartos duplos. Também está à disposição dos alunos um ônibus, com o qual irão passear nos arredores da cidade de Cadore e na província de Belluno. Durante o curso, foram planejadas algumas visitas em Veneza e se possível, em Pádova, visitando empresas e museus .
Um pouco da cozinha Veneta
Com mais cuidado, porém, certamente encontrará um número muito grande de pessoas que apontam o macarrão ou a pizza como “prato número um”. Hoje em dia a comida italiana é uma das mais apreciadas no Brasil e no mundo inteiro. Mas não é certamente só de massa que os italianos vivem. Seria, aliás, um pecado simplificar a extensa e tradicionalíssima gastronomia italiana nessas duas famosas preparações. Ao longo da península itálica, os diferentes climas, solos e relevos proporcionam matérias-primas únicas e muito distintas. Desde o Império Romano até os dias atuais, a região que chamamos hoje de Itália sofreu inúmeras influências dos mais variados povos. Houve períodos de fartura e também de crise. Todo este processo deixou marcas profundas na gastronomia italiana.
Talvez o maior segredo da culinária italiana não esteja somente nas preparações gastronômicas, mas sim na forma que os italianos encaram a comida e o ato de comer. Alimentar-se vai além do fisiológico, requer tempo, boas companhias e prazer. Foi assim que surgiu na Itália, na década de oitenta, o movimento Slow Food, que prega o retorno a valores simples, mas ricos e importantes como se alimentar de produtos saudáveis, frescos, com tempo para desfrutar o alimento e as companhias em torno da mesa. O movimento hoje é mundial. Mas essa é uma história para outra ocasião.
Assim como a Itália escreveu o seu nome na história da arte e do pensamento mundial, mestria semelhante foi utilizada para compor a sua gastronomia que, afinal, é uma maneira de expressão de um povo, no caso, os italianos. Mas essas saborosas receitas não ficaram restritas apenas aos patrícios de Leonardo Da Vinci, e foram parar no Novo Mundo. A partir de 1900, italianos migraram para Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo, tornando internacionais pratos como seus famosos spaghetti e pizzas.
O repertório gastronomico veneto é vário e sapiente, tratos que caracterizam todos os seus produtos, também os mais aparentemente simples. Risotos, sopas de verdura ou de feijão, fumeantes polentas, gnocchi e gostosos "bigoli" honoram o sector dos primeiros pratos enquanto, entre os segundos o peixe se impoe com "sardelle", capesante, grancevole, enguias, lulas, sopas e com o célebre "baccalà alla vicentina".
As carnes são preparadas em modo muito simples e os relativos pratos compreendem muitos animais selvagens e de criação, e também as misturas tradicionais como a histórica pastizada de caval veronese. Os doces numerosos e típicos são muitas vezes rústicas preparações de tipo puramente local, mas alguns como o pandoro veronese e o bussolà vicentino, alargaram a fama além das fronteiras da região como, também, os generosos vinhos desta terra rica de pareiras. A infinidade de respostas que receberá pode comprovar uma suposição há muito dita: gosto não se discute.
O Cuoco Mario Martinotti
Habilidosos como os mestres da Renascença, os cozinheiros italianos conseguiram misturar ingredientes de algumas etnias, como os árabes e espanhóis. Aprenderam com os árabes as técnicas de produzir frutas secas como figos e passas, além da utilização de açúcar, arroz, canela, açafrão, beringela e os doces de marzipã, feito com amêndoas. Souberam aproveitar alimentos vindos do Novo Mundo: tomate, batata, feijão, milho, cacau, rum e café. Só que os italianos transformaram esses produtos, basta citar o famoso cappuccino, e da batata fizeram o gnocche, juntando ovos, batata e farinha de trigo. Assim, para um grande curso, um grande cuoco: Mario Martinotti, que veio ao Brasil para ministrar o Curso de Cozinha Italiana com objetivo de divulgar a história da Tradicional Gastronomia Veneta, ele ensinou as principais receitas com muita competência e profissionalismo, através de aulas expositivas e práticas. Martinotti nasceu em Vercelli na Itália e reside atualmente na cidade de Valle Di Cadore, Belluno. Em 1968 recebeu o diploma de Contador e Perito Comercial junto ao Instituto Técnico Comercial CAVOUR. De 1969 à 1970, fez o curso de aperfeiçoamento junto ao Instituto de Varallo Sesia. Em 1971 foi recepcionista do Hotel Meierhof-Horgen, na Suiça. Em 1972 foi Maitre no Hotel Alexander-Thallvll, na Suiça. De 1972 à 1973, foi Meitre no Hotel Kaiserhof-Munique-Bavária, na Alemanha. De 1973 à 1979 foi Adminstrador do Complexo Turístico Ortano Mare, na Ilha de Elba, Itália. De 1980 à 1985 foi criador e gestor do Agriturismo Montesoffio-Urnino, Itália. De 1985 à 1993, foi Co-proprietário do restaurante Ostaria Del Porto, Bibione Pineda, Itália. De 1993 à 2002 foi Co-proprietário do restaurante Fuori Le Mura, em Biella, Itália. Entre 2002 e 2008 desenvolveu várias atividades no setor gastronômico junto a locais públicos e privados.
Logo após a entrega dos diplomas, foi divulgado o nome de sei jovens escolhidos pelo Cuoco Mario Maritnotti para irem a Itália fazer o curso de aperfeiçoamento de acordo com pré-quisitos: ter descendência Veneta, ter idade mínima de 18 e máxima de 35 anos, ter conhecimento mínimo da língua italiana e ter frequentado o curso com aproveitamento. Mario Martinotti retornou para a Itália no dia 03 de agosto afim de organizar e preparar o curso de aperfeiçoamento para os 6 alunos escolhidos que foram para a Itália com todas as despesas pagas. Por esse motivo Marinotti não pode estar presente na Cerimônia de entrega de diplomas.
Os escolhidos foram:
-Edilane Pizoni Oening (Cursa Letras na UNESC);
-Eduardo dos Santos Martinelli (Cursa Adminstração na UNESC);
-Rafael Possamai Pavei (Graduado em Engenharia Civil pela UNESC);
-Patrícia Pescador (Graduada em Arquitetura pela UNESC);
-Deniele Cristina Piccolo (Graduada em adminstração pela UNESC);
-Lígia Regina Candiotto (Cursa Letras na UNESC).
O curso teve 93 participantes e fez parte de um projeto do COMVESC (Comitato delle Associazioni Venete per lo Stato di Catarina), financiado pela Região Veneto, realizado em parceria que envolveu A UNESC, o SENAC e o Giassi Supermercados.
O objetivo do curso foi divulgar a história da Tradicional Gastronomia Veneta, ensinando as principais receitas, através de aulas expositivas e práticas, onde cada aluno manipulou os alimentos e fez as principais receitas da Tradicional Cozinha Veneta distribuídas entre: entradas, sopas, carnes, molhos e verduras, o curso foi de tamanho sucesso que o Comvesc e a Unesc, que possuem um acordo de colaboração, pensam em promover um novo curso, até porque muitos pretendentes ao curso não puderam se inscrever por falta de vagas.
Na Itália os alunos foram recepcionados pelo Cuoco italiano Mario Martinotti. O curso será realizado no E.N.A.I.P. de Calalzo, na província de Belluno. O E.N.A.I.P é um instituto profissional que conta com um chef italiano, que fala Português muito bem porque morou por 20 anos em Londrina. Será um curso especial apenas para os alunos do Brasil e será realizado de segunda-feira à sexta-feira, do dia 02 ao dia 14 de novembro. Os alunos estão acomodados no A E.N.A.I.P com refeições e alojamento com quartos duplos. Também está à disposição dos alunos um ônibus, com o qual irão passear nos arredores da cidade de Cadore e na província de Belluno. Durante o curso, foram planejadas algumas visitas em Veneza e se possível, em Pádova, visitando empresas e museus .

Com mais cuidado, porém, certamente encontrará um número muito grande de pessoas que apontam o macarrão ou a pizza como “prato número um”. Hoje em dia a comida italiana é uma das mais apreciadas no Brasil e no mundo inteiro. Mas não é certamente só de massa que os italianos vivem. Seria, aliás, um pecado simplificar a extensa e tradicionalíssima gastronomia italiana nessas duas famosas preparações. Ao longo da península itálica, os diferentes climas, solos e relevos proporcionam matérias-primas únicas e muito distintas. Desde o Império Romano até os dias atuais, a região que chamamos hoje de Itália sofreu inúmeras influências dos mais variados povos. Houve períodos de fartura e também de crise. Todo este processo deixou marcas profundas na gastronomia italiana.
Talvez o maior segredo da culinária italiana não esteja somente nas preparações gastronômicas, mas sim na forma que os italianos encaram a comida e o ato de comer. Alimentar-se vai além do fisiológico, requer tempo, boas companhias e prazer. Foi assim que surgiu na Itália, na década de oitenta, o movimento Slow Food, que prega o retorno a valores simples, mas ricos e importantes como se alimentar de produtos saudáveis, frescos, com tempo para desfrutar o alimento e as companhias em torno da mesa. O movimento hoje é mundial. Mas essa é uma história para outra ocasião.
Assim como a Itália escreveu o seu nome na história da arte e do pensamento mundial, mestria semelhante foi utilizada para compor a sua gastronomia que, afinal, é uma maneira de expressão de um povo, no caso, os italianos. Mas essas saborosas receitas não ficaram restritas apenas aos patrícios de Leonardo Da Vinci, e foram parar no Novo Mundo. A partir de 1900, italianos migraram para Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo, tornando internacionais pratos como seus famosos spaghetti e pizzas.
O repertório gastronomico veneto é vário e sapiente, tratos que caracterizam todos os seus produtos, também os mais aparentemente simples. Risotos, sopas de verdura ou de feijão, fumeantes polentas, gnocchi e gostosos "bigoli" honoram o sector dos primeiros pratos enquanto, entre os segundos o peixe se impoe com "sardelle", capesante, grancevole, enguias, lulas, sopas e com o célebre "baccalà alla vicentina".
As carnes são preparadas em modo muito simples e os relativos pratos compreendem muitos animais selvagens e de criação, e também as misturas tradicionais como a histórica pastizada de caval veronese. Os doces numerosos e típicos são muitas vezes rústicas preparações de tipo puramente local, mas alguns como o pandoro veronese e o bussolà vicentino, alargaram a fama além das fronteiras da região como, também, os generosos vinhos desta terra rica de pareiras. A infinidade de respostas que receberá pode comprovar uma suposição há muito dita: gosto não se discute.
Habilidosos como os mestres da Renascença, os cozinheiros italianos conseguiram misturar ingredientes de algumas etnias, como os árabes e espanhóis. Aprenderam com os árabes as técnicas de produzir frutas secas como figos e passas, além da utilização de açúcar, arroz, canela, açafrão, beringela e os doces de marzipã, feito com amêndoas. Souberam aproveitar alimentos vindos do Novo Mundo: tomate, batata, feijão, milho, cacau, rum e café. Só que os italianos transformaram esses produtos, basta citar o famoso cappuccino, e da batata fizeram o gnocche, juntando ovos, batata e farinha de trigo. Assim, para um grande curso, um grande cuoco: Mario Martinotti, que veio ao Brasil para ministrar o Curso de Cozinha Italiana com objetivo de divulgar a história da Tradicional Gastronomia Veneta, ele ensinou as principais receitas com muita competência e profissionalismo, através de aulas expositivas e práticas. Martinotti nasceu em Vercelli na Itália e reside atualmente na cidade de Valle Di Cadore, Belluno. Em 1968 recebeu o diploma de Contador e Perito Comercial junto ao Instituto Técnico Comercial CAVOUR. De 1969 à 1970, fez o curso de aperfeiçoamento junto ao Instituto de Varallo Sesia. Em 1971 foi recepcionista do Hotel Meierhof-Horgen, na Suiça. Em 1972 foi Maitre no Hotel Alexander-Thallvll, na Suiça. De 1972 à 1973, foi Meitre no Hotel Kaiserhof-Munique-Bavária, na Alemanha. De 1973 à 1979 foi Adminstrador do Complexo Turístico Ortano Mare, na Ilha de Elba, Itália. De 1980 à 1985 foi criador e gestor do Agriturismo Montesoffio-Urnino, Itália. De 1985 à 1993, foi Co-proprietário do restaurante Ostaria Del Porto, Bibione Pineda, Itália. De 1993 à 2002 foi Co-proprietário do restaurante Fuori Le Mura, em Biella, Itália. Entre 2002 e 2008 desenvolveu várias atividades no setor gastronômico junto a locais públicos e privados.